A Febutiá

>>  sexta-feira, 12 de julho de 2013

Entre os dias 7 a 10 de junho de 2007, ocorria no Ginásio Cardeal a décima segunda edição da Mapemi e, paralelamente, a primeira Febutiá, cujo objetivo era mostrar o artesanato das folhas das palmeiras do butiá e licores feitos a partir da fruta.

Coordenada, desde então, pela Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo (SECTUR), a feira passou a ocorrer anualmente com programação variada, oferecendo atrativos como shows, artesanato, bebidas e gastronomia típicas com praça de alimentação e de brinquedos, além de diversos estandes com produtos e serviços de pequenas e microempresas e da economia solidária.

Entre os principais usos do butiá destacam-se o consumo do fruto in natura, a produção de licores, sucos, geleias, sorvetes, bolos e bombons, além de outras sobremesas. Com as folhas e a polpa do fruto são realizados trabalhos artesanais, como chapéus, bolsas, cestos e objetos de decoração.

A importância do evento, através de suas atrações, se dá não apenas por trazer uma oportunidade de divertimento e de negócios, como também por tratar a palmeira de butiá como o principal símbolo de sua criação. Sabe-se que o nome da cidade foi dado em homenagem à Santa Vitória, santa padroeira do Município, e o termo "Palmar" surgiu justamente pela grande quantidade de palmeiras que existiam na região. Entretanto, grande parte dos palmares nativos foi destruída para dar lugar à monocultura ou pastagens para o gado.

Com a Febutiá, volta-se o olhar para a preservação da espécie, que é considerada um patrimônio natural da cidade.


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